A mais recente apresentação da minha jornada de palestras pela Bernoulli Educação 360º aconteceu em São Paulo.
O que me encheu de esperança foi ver que, mesmo fora do estado, a rede fez questão de levar para o palco alguns mineiros. Cinco, pelo menos.
E não só no palco — a organização do evento era majoritariamente mineira. Foi bonito de ver. Não se tratava de bairrismo, mas de reconhecimento e valorização.
E, quando as coisas nascem de algo que valoriza a cultura do reconhecimento, tudo o que se faz vem com energia boa.
Neste evento, com um cuidado e acolhimento que os mineiros sabem ter, aconteceu uma coisa interessante. Os palestrantes não estavam no palco para concorrerem uns com os outros, mas integrados num mesmo pensamento, de levar o melhor para a audiência; um deixava espaço para que os outros também trouxessem seu brilho ao evento, no lugar de brilhar sozinho.
Saí de lá com uma alegria imensa. Uma esperança renovada de que é
possível, sim, valorizar o que é nosso, sem fechar as portas para o que vem de fora.
Que é possível reconhecer o valor da terra sem se apequenar no mundo.