Toda dor
(e todo amor)
que sinto aqui
Cartas para as culpas, alegrias, frustrações,conquistas, fracassos
e amores.
“São tantas dores que eu acho que não vou dar conta”, me disse uma pessoa numa ação voluntária.
Saí dali pensando muito sobre isso. Por muito tempo (e ainda hoje), falar das dores era um tabu, uma maneira de atrair coisa ruim e, pior, de admitir fraquezas.
E que mal há em não ser forte o tempo todo.
E há dores que não são fraquezas, são parte da vida de cada pessoa, cada qual agindo e reagindo a ela como pode ou sabe.
Um livro organizado por mim e pelo músico Sander Mecca e que conta com a participação de vários convidados, e que tem forte significado desde a capa, arte do Wederson Moraes, com uma história que muitos lembram e outros tantos desconhecem, passando pela epígrafe da Dona Valdete, do Meninas de Sinha, das homenagens a 9 pessoas que são tão importantes para Minas Gerais.
O prefácio feito por cinco mulheres, as cartas, escritas para as dores (ou sobre elas) e para as pessoas que a experimentam. Histórias reais, de pessoas que fazem da sua vida uma luta, ou que simplesmente nos inspiram e nos ensinam, mesmo sem querer.
Pequenos parágrafos sobre a humanidade completam o livro, que ainda tem um lindo grafite do Dereck Carvalho.